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A Comissão Europeia reviu em alta a meta para a redução de emissões de gases com efeito de estufa para 2030: até ao final da década, os 27 Estados da União devem reduzir em, pelo menos, 55% as suas emissões de CO2. A proposta chegou a 16 de setembro, pelas palavras da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no seu primeiro discurso do Estado da União no Parlamento Europeu.
Apesar de receber com satisfação este reforço da ambição europeia, o setor dos sistemas de automação e controlo de edifícios (BACS, na sigla em inglês) já veio lembrar que é preciso assegurar o cumprimento da legislação comunitária e propôs a criação de um fundo para a disseminação de tecnologias inteligentes nos edifícios.
Apesar de receber com satisfação este reforço da ambição europeia, o setor dos sistemas de automação e controlo de edifícios (BACS, na sigla em inglês) já veio lembrar que é preciso assegurar o cumprimento da legislação comunitária e propôs a criação de um fundo para a disseminação de tecnologias inteligentes nos edifícios.
“Uma transposição ambiciosa das medidas para os BACS incluídas na revisão da Diretiva Europeia para o Desempenho Energético dos Edifícios (EPBD) pode resultar em poupanças correspondentes a 14% do consumo total de energia dos edifícios, com uma poupança anual de 64 Mt CO2 e de 36 mil milhões de euros na fatura energética”, afirma a associação europeia do setor, a EU.BAC - European Building Automation Controls Association, sublinhando que são ainda vários os países que não transpuseram a revisão da lei comunitária e que continuam sem cumprir os requisitos exigidos, em particular os que visam a automação e controlo de edifícios.
“Para responder à maior ambição e alcançar as novas metas, as exigências existentes devem ser totalmente implementadas ao nível dos Estados-Membros e consequentemente alargadas ao nível europeu, de modo a incluir edifícios não-residenciais de média dimensão e edifícios residenciais de grandes dimensões”, disse.
A associação mostrou-se também satisfeita com a notícia de que 37% dos 750 mil milhões de euros previstos pelo instrumento de recuperação económica europeu NextGenerationEU serão alocados ao Pacto Ecológico Europeu, mas foi mais além, propondo a criação de um “fundo para a renovação dedicado à disseminação de tecnologias inteligentes”.
“Concordamos com a Presidente, [quando diz] a próxima década tem de ser a década da Europa digital. Já hoje, os BACS são tecnologias inovadoras e rentáveis, melhoram a eficiência energética e tornam o parque edificado à prova de futuro, através de, por exemplo, permitir a integração inteligente de sistemas energéticos desenvolvidos ao redor do edifício”, afirma em comunicado. Para além da melhoria da eficiência energética dos edifícios, a EU.BAC recorda os benefícios do setor ao nível da otimização da qualidade do ar, conforto térmico e iluminação human-centric, ao mesmo tempo que contribui para reduzir a propagação de doenças”.
Recorde-se que o prazo de transposição da revisão da EPBD de 2018 terminou a 10 de março. Entre as novas regras trazidas pelo diploma estão a obrigatoriedade da instalação de sistemas de automação e controlo em edifícios não-residenciais novos e reabilitados.