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O estudo Building Automation and Control Systems’ Impact on EPC Classes in Europe analisa o impacto significativo dos Sistemas de Automação e Controlo de Edifícios (SACE) nas classes do Certificado de Desempenho Energético em quatro regiões europeias distintas.
A investigação levada a cabo pelo Politecnico di Milano Energy & Strategy - POLIMI School of Management destacou o papel que os sistemas SACE podem desempenhar no auxílio ao cumprimento das normas mínimas de desempenho energético dos edifícios. Os dados demonstram que, quando equipados, podem aumentar a eficiência em pelo menos uma classe do Certificado de Desempenho Energético ou mais: nos edifícios residenciais foram verificadas melhorias de 1,0 classes e nos edifícios não residenciais melhorias de 1,3 classes, conseguindo os edifícios mal classificados uma actualização de, pelo menos, uma classe do Certificado de Desempenho Energético.
Os investigadores salientam: “ao implementar os SACE, os edifícios podem atingir a conformidade regulamentar com um investimento financeiro relativamente baixo, tornando estes sistemas numa opção particularmente atractiva para os proprietários de edifícios que pretendam alinhar-se com as futuras normas regulamentares”. O estudo salientou que a implementação dos SACE pode ser alcançada a um custo baixo, com uma média inferior a 10 euros por metro quadrado e 7,5 euros por metro quadrado para edifícios residenciais e não residenciais, respectivamente. Neste sentido, os investigadores consideram que as soluções SACE devem ser vistas como “prioritárias nas medidas financeiras destinadas a apoiar a transição energética”, pelo facto de oferecerem uma via eficaz e económica para melhorar o desempenho energético dos edifícios.
A investigação apurou ainda que os edifícios antigos são os que mais beneficiam com a implementação dos SACE, já que a sua eficiência energética é frequentemente baixa. A integração de sistemas de automação e controlo nestes edifícios pode conduzir a “poupanças substanciais de energia sem a necessidade de renovações estruturais complexas”.
No estudo, os SACE são também indicados como base de apoio para o Indicador de Prontidão Inteligente (SRI), métrica introduzida pela Directiva sobre o Desempenho Energético dos Edifícios (EPBD) para avaliar as capacidades de digitalização e automatização dos edifícios: “ao dar prioridade aos sistemas SACE, os proprietários de edifícios podem também melhorar as suas pontuações SRI, que se tornarão cada vez mais importantes na avaliação de edifícios inteligentes e energeticamente eficientes. A promoção dos SACE não só ajudará a cumprir os objectivos de desempenho energético, como também facilitará a gestão inteligente e a adaptabilidade dos edifícios em conformidade com os objectivos SRI”.
O estudo pode ser lido na íntegra aqui.