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Composto por sete projectos dedicados a impulsionar a transição energética com base em tecnologias inovadoras (FORTESIE, InEExS, DigiBUILD, RESONANCE, DEDALUS, EU-MORE e ReSCHOOL), o Smart Energy Cluster organizou uma sessão no dia 24 de Outubro em Milão, no âmbito do EnLit Europe. Este evento sublinhou o empenho da Europa numa transição energética sustentável, demonstrando o poder da tecnologia e da colaboração para alcançar os objectivos climáticos da União Europeia (UE).
Libertar o potencial de ferramentas digitais foi a ideia-chave que deu o pontapé de saída para a sessão. A inteligência artificial e os gémeos digitais são exemplos dessas ferramentas que, segundo o Smart Energy Cluster, podem transformar a forma como a energia é gerida em todos os sectores. Por exemplo, o projecto DigiBUILD demonstrou como estes instrumentos digitais podem ser utilizados para monitorizar e prever a utilização de energia nos edifícios, criando soluções baseadas em dados para renovações que podem vir a melhorar a eficiência energética de forma significativa.
A integração de dados surgiu como um tema relevante em vários projectos, enfatizando o papel que os dados padronizados e acessíveis desempenham no caminho para uma tomada de decisão informada na gestão de energia. Ao harmonizar os dados de várias fontes, estes projectos permitem previsões energéticas mais precisas, atribuição eficiente de recursos e estratégias de poupança de energia baseadas em provas. Os projectos ilustraram como a integração de dados em renovações e o acompanhamento do consumo de energia podem criar benefícios mensuráveis e a longo prazo, incentivando as partes interessadas a adoptar práticas de eficiência energética.
A gestão flexível da energia foi destacada como uma componente vital para a adaptação às flutuações da procura de energia. Através de soluções de resposta à procura, o projecto DEDALUS permite que os consumidores ajustem em tempo real durante os períodos de pico de procura e optimizem os padrões de consumo de energia de forma a beneficiar tanto os consumidores individuais como a rede em geral. O Instituto para a Política Europeia de Energia e Clima (IEEPC), plataforma gestora do Smart Energy Cluster, referiu no seu website que “estas soluções não só estabilizam o sistema energético, como também oferecem aos consumidores incentivos financeiros para aderirem a estas novas tecnologias”.
Outro dos temas abordados na sessão foi a superação de barreiras financeiras. Modelos de financiamento alternativos - como as garantias de desempenho, os investimentos orientados para a comunidade e o financiamento colectivo – foram destacados como essenciais para tornar mais acessíveis as renovações energeticamente eficientes.
A ambição do Smart Energy Cluster é continuar a enfrentar as barreiras regulamentares, financeiras e comportamentais, e, em simultâneo, promover a partilha de conhecimentos, envolver as partes interessadas e alinhar políticas de apoio a estas tecnologias.