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A ADENE – Agência para a Energia anunciou, em Dezembro passado, que vai melhorar o formato e conteúdo do Certificado Energético. A decisão resultou das conclusões de um estudo de opinião realizado junto dos consumidores que apontou a necessidade de tornar o certificado mais “acessível” aos consumidores.
A decisão de melhorar o Certificado vai no sentido de tornar mais evidente que a eficiência energética oferece, entre outros benefícios, um bom retorno financeiro.
Entre as melhorias apontadas pelos inquiridos, o Certificado Energético deveria ser “mais curto, com informação mais objectiva e linguagem mais acessível” e não se deveria “centrar apenas nas sugestões ao nível da habitação/prédio, mas também em sugestões de poupança ao nível da utilização das infra-estruturas e equipamentos do lar”.
Dos entrevistados, apenas metade tinha conhecimento do Certificado Energético e só 10 % o tinha solicitado, sendo que a principal razão foi a necessidade de venda de um imóvel. A percentagem é ainda menor no que se refere à implementação das medidas de melhoria: apenas 3 % levaram a cabo as recomendações apontadas pelos Peritos.
Para além do Certificado, a ADENE manifestou vai também a intenção de apostar na divulgação e apoio contínuo do programa IFFRU, que financia acções de reabilitação urbana cujo enfoque esteja na melhoria da eficiência energética, e na promoção da nova marca de etiquetagem de janelas “CLASSE+”, que veio substituir o selo SEEP e que entrou em vigor em início de 2018.
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