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  • Energia muda de ministério e ganha novos protagonistas

    A Energia deixou a tutela do ministério da Economia e juntou-se ao Ambiente. Numa reformulação do Governo português levada a cabo pelo primeiro-ministro, António Costa, em meados de Outubro, a Energia passou a fazer parte do novo ministério do Ambiente e Transição Energética, liderado por João Matos Fernandes. Na secretaria de Estado da Energia, saiu Jorge Seguro Sanches e entra João Galamba, que, até à altura, assumia funções como deputado do PS.

    A passagem da Energia para a tutela do Ambiente está em linha com as orientações estratégicas europeias e nacionais com vista à descarbonização, no entanto, outros motivos contribuíram para esta alteração e prendem-se também com possíveis incompatibilidades do novo detentor da pasta da Economia: Pedro Siza Vieira. Isto porque, antes da sua entrada no Executivo, o novo ministro da Economia (e ministro Adjunto) fez parte do escritório de advogados que representou a China Three Gorges, aquando da oferta pública de aquisição (OPA) à EDP.

    Enquanto responsável pela Transição Energética, João Matos Fernandes já identificou a redução da dependência energética como uma das prioridades a seguir, sublinhando o “potencial que Portugal tem na produção de energia a partir de fontes renováveis”. Segundo o governante, transição energética significa “maior eficiência, gastar-se muito menos energia, eletrificar-se mais a sociedade e a economia, sobretudo o sector dos transportes e produzir mais energia a partir de fontes renováveis. Até do ponto de vista do custo energético, a longo prazo é certamente muito vantajoso. Por um lado, porque contribui positivamente para o défice comercial e, por outro, porque as fontes renováveis de energia não estão sujeitas a flutuações de preço do mercado mundial”, explicou.

  • Eficiência Energética
    dezembro 2018