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A pobreza energética continua a ser um assunto grave em Portugal, mas não é o único país em que isso acontece. O problema afeta a maioria dos países europeus, em particular no Sul e Leste da Europa. A conclusão é de um estudo feito pela consultora Open Exp, que aponta a inação dos decisores políticos para inverter esta situação.
Bulgária, Hungria e Eslovénia ocupam, por esta ordem, as primeiras posições, sendo que Portugal surge logo de seguida, como o quarto país onde mais pessoas são incapazes de manter as suas casas aquecidas no Inverno e frescas no Verão. Segundo o estudo, este flagelo afeta principalmente as famílias de menores rendimentos, tendo aumentado 33 % entre 2000 e 2014. No lado oposto, estão Suécia e Finlândia, com os níveis mais baixos de pobreza energética.
O estudo, o primeiro do género à escala europeia, tem como base quatro indicadores: peso elevado das faturas energéticas no orçamento doméstico; incapacidade para manter as habitações quentes durante o Inverno; incapacidade para manter as habitações frescas durante o Verão; habitações com níveis elevados de humidade e fugas nas coberturas.
Para além do ranking de nível de pobreza energética e da diferença entre os países do Norte/Oeste e Sul/Leste europeu, o estudo permitiu ainda apurar que o peso da fatura energética nos orçamentos familiares está a aumentar e que os países com regulamentos exigentes sobre reabilitação de edifícios e PIB per capita mais elevados têm níveis de pobreza energética mais baixos.
O estudo foi realizado pela Open Exp para a Coligação Europeia pelo Direito à Energia e conta com a associação ambientalista ZERO no apoio à divulgação.
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