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Finalmente adotada, a Revisão da Diretiva sobre o Desempenho Energético dos Edifícios está prestes a ser publicada no Jornal Oficial da União Europeia e depois o tempo começa a contar. Portugal tem dois anos para a transpor para a sua legislação nacional.
Muito se tem falado sobre os próximos desafios no âmbito das novas regras que se avizinham. Mas sem dúvida que há uma mudança estrutural que vai determinar e mudar a forma como olhamos para os edifícios. É que a nova EPBD ganha, agora, uma nova escala e ambição e são vários os motivos. A partir de agora, o balanço energético, nomeadamente a contabilidade apenas centrada no desempenho está a acabar. A este processo vão ser acrescentada mais regras e mais contas. As emissões de gases com efeito de estufa entram nas equações e com elas uma quantidade enorme de variáveis que vão dar outra dimensão à sustentabilidade do edificado. A escolha dos materiais, os processos, a construção..., vão entrar nas contas dos projetistas logo no primeiro momento. A circularidade, a energia incorporada ou a pegada carbónica que cada material traz para dentro do edifício, a reutilização e outros conceitos vão exigir contas e muita inteligência digital nos processos de cálculo.
As medidas a adotar vão estar nas mãos de cada país, mas as metas existem: reduzir o consumo médio de energia primária dos edifícios residenciais em 16% até 2030 e em 20-22% até 2035. Relativamente aos edifícios não residenciais, terão de ser renovados os 16% com pior desempenho até 2030.