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Por cá, e enquanto se aguarda a chegada dos programas de incentivo anunciados, como o Casa Eficiente, que vai injectar 100 milhões de euros para melhoria do desempenho energético das casas portuguesas, as estatísticas dão conta que o sector da construção está, novamente, a mexer, pelo menos, na reabilitação. Segundo o Barómetro da Reabilitação Urbana da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), em 2016, o nível de actividade da reabilitação urbana cresceu 10,1 % relativamente ao ano de 2015. No que toca à carteira de encomendas, os empresários apontam uma variação quase inexistente, de -0,1 %, sendo que a produção contratada se fixou nos 6,8 meses.
Boas notícias também para as empresas que queiram reduzir os seus gastos com energia: na banca nacional, há uma nova linha de apoio à implementação de projectos de eficiência energética e energias renováveis. Num empréstimo concedido pelo Banco Europeu de Investimento (BEI), o Banco BPI vai disponibilizar, ainda durante o primeiro trimestre deste ano, uma linha de financiamento de 50 milhões de euros, que chegam a Portugal ao abrigo do PF4EE, o novo Instrumento de Financiamento Privado para a Eficiência Energética. Entre as medidas elegíveis para o acesso ao montante estão a melhoria das coberturas, a substituição de janelas e equipamentos energéticos em edifícios, a modernização de sistemas de iluminação e a instalação de tecnologias que permitirão a utilização de energia limpa na produção industrial para autoconsumo.
Fevereiro começou também mais novidades no sector das renováveis, com a aprovação de novos projectos no sector representando um investimento de mais de 800 milhões de euros. Com uma capacidade instalada de 750 megawatts, a empreitada vai incluir centrais solares, centrais a biomassa, parques eólicos e energia das ondas.
De forma a acompanhar um mundo cada vez mais tecnológico e digital, Portugal acaba de lançar a estratégia Indústria 4.0. Ao todo, são 60 medidas, de iniciativa pública e privada, que pretendem tornar as empresas portuguesas mais competitivas e apetrechá-las com as competências necessárias para o futuro. O Governo estima que a iniciativa traga 4,5 mil milhões de euros de investimento à economia nos próximos quatro anos.