Este website utiliza cookies que facilitam a navegação, o registo e a recolha de dados estatísticos.
A informação armazenada nos cookies é utilizada exclusivamente pelo nosso website. Ao navegar com os cookies ativos consente a sua utilização.
Abordar o tema da Qualidade do Ar Interior numa diretiva orientada para a energia não é tarefa fácil. Sucede que as condições exteriores e interiores do ar que respiramos podem ser melhoradas com recurso aos sistemas de AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado). Claro que o inverso também é verdade, mas na realidade o papel dos sistemas de climatização e ventilação dentro dos edifícios são fundamentais para reduzir os riscos de infeções e propagação de fungos, vírus e bactérias.
«Ao definir requisitos mínimos de desempenho energético, esses requisitos devem ter em conta as condições gerais de clima interior a fim de evitar possíveis impactos negativos, como uma ventilação inadequada…», diz-nos a nova directiva. A saúde e bem-estar dos ocupantes é uma prioridade neste documento que orienta para o caminho que os Estados-Membros devem adotar.
Acresce que o desempenho energético com zero emissões nos grandes edifícios exige uma gestão inteligente de todos os sistemas para além dos dispositivos de medição e controlo na regulação da qualidade do ar interior. As metas das emissões nulas vão estar na base de uma maior preocupação de integração de vetores de sustentabilidade, para os quais a QAI vai contribuir com uma fatia muito importante. Essa ambição exige uma maior preocupação e investimento em sistemas de automação em controlo e a razão é simples. Os sistemas SACE podem integrar dispositivos de monitorização da Qualidade do Ar Interior (QAI), que têm como função, não só a detecção, mas também a actuação de sistemas ou equipamentos de ventilação que introduzem ar novo nos espaços, sempre que a QAI esteja abaixo dos níveis mínimos estabelecidos.
Estes dispositivos de monitorização da QAI podem medir continuamente diferentes variáveis em tempo real, tais como, monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), partículas finas suspensas (PM2,5) e partículas suspensas (PM10), formaldeído (HCHO), ozono (O3), compostos orgânicos voláteis totais (TVOC), entre outros.