Este website utiliza cookies que facilitam a navegação, o registo e a recolha de dados estatísticos.
A informação armazenada nos cookies é utilizada exclusivamente pelo nosso website. Ao navegar com os cookies ativos consente a sua utilização.

  • “America First” deixa de fora renováveis e eficiência energética

    Neste começo de ano, as atenções têm estado do outro lado do oceano. E percebe-se porquê: desde 20 de Janeiro, Donald J. Trump é o novo presidente dos Estados Unidos da América e, em apenas um mês, o novo inquilino da Casa Branca deu tomou decisões que podem alterar a muita da ordem estabelecida até aqui e em muitas áreas. A Energia não é excepção. O “America First Energy Plan”, a linha orientadora da política energética norte-americana para os próximos anos, quer libertar o país da dependência do petróleo estrangeiro. Como? “Abraçando a revolução do petróleo e gás de xisto, de forma a trazer emprego e prosperidade a milhões de norte-americanos” e comprometendo-se “com tecnologias de carvão limpo, ressuscitando a indústria do carvão dos EUA”, pode ler-se no sítio on-line da Casa Branca.

    Sem fazer qualquer referência às energias renováveis – ignorando o facto de, por exemplo, a energia solar ter representado, em 2016, 260.007 postos de trabalho no país, segundo a Solar Foundation – ou à eficiência energética, o plano refere apenas que “a energia deve andar lado a lado com a responsabilidade relativamente ao ambiente” e elenca como sendo de “elevada prioridade” a protecção da qualidade do ar e da água, a conservação dos habitats e reservas naturais e dos recursos norte-americanos.

    Outro tema importante que fica, de alguma forma, excluído é a redução das emissões de gases com efeito de estufa e o impacto no clima. Durante toda a campanha e mesmo antes disso, Trump assumiu ser negacionista relativamente às alterações climáticas, pelo que seria de esperar que a sua actuação nesta matéria fosse contrária a qualquer compromisso internacional nessa matéria. Para já, as intenções são estas: “Durante muito tempo, fomos travados por regulamentos pesados na nossa indústria energética. O presidente Trump está comprometido a eliminar políticas nocivas e desnecessárias como o Plano para a Acção Climática e o regulamento Águas dos EUA. Levantar estas restrições vai ajudar grandemente os trabalhadores norte-americanos, aumentar os salários em mais de 30 mil milhões de dólares nos próximos sete anos”.

    Ler mais sobre este tema aqui.

  • Sustentabilidade
    abril 2017