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  • Smart cities: há um “cluster emergente” em Portugal

    A antiga FIL, em Lisboa, recebeu, entre os dias 11 e 13 de abril, o Portugal Smart Cities Summit. Durante três dias de conferências e exposição de soluções, o evento reuniu dezenas de municípios, empresas, academia e outros especialistas da inteligência urbana, comprovando que este é um sector que se está a afirmar em Portugal.

    “Há uma convergência de esforços em torno do conceito de smart cities do país”, afirmou António Almeida Henriques, presidente da câmara municipal de Viseu e vice-presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), constatando que existe hoje um “cluster emergente, que está a surgir naturalmente e que cria grandes oportunidades para os territórios”, integrando os municípios, a academia e a indústria, e que pode “ajudar a combater as assimetrias” do país.

    O autarca, que é também responsável pela Secção Smart Cities da ANMP, recebeu, em nome da entidade, o prémio Smart Cities 2018, atribuído pelo Conselho Estratégico do evento, como reconhecimento dos esforços que a ANMP tem feito para dinamizar o conceito, a cooperação e a partilha de conhecimento em território nacional. Um trabalho que, segundo Almeida Henriques, é para continuar, dando, neste segundo semestre do ano, especial atenção aos territórios de baixa densidade. O objetivo será “levar conhecimento e desmistificar” o conceito de smart cities, numa “oportunidade para combater a interioridade do país”, disse.

    “Os municípios portugueses estão a fazer uma interpretação de um conceito democrático de smart cities, não o confinando às grandes cidades. O facto de a Secção Smart Cities [ANMP] ter 136 municípios e representar mais de 50% da população diz que os municípios já estão nestas políticas de terceira ou quarta geração e estão a olhar para esta lógica de aplicação da tecnologia na ótica de melhorar a gestão dos recursos que têm disponíveis e ao mesmo tempo serem mais eficazes e traduzir-se toda esta utilização da tecnologia na melhoria da qualidade de vida das cidades”, afirmou.

    O Portugal Smart Cities Summit teve o selo da Green Business Week e, para além da temática das cidades inteligentes, visou também a Energia e a Água. Na área da Energia, o prémio Personalidade EnergyLive 2018 foi atribuído a Vítor Santos, professor catedrático do ISEG, por ser um dos principais especialistas em regulamentação dos serviços energéticos, uma área que tem colocado Portugal no mapa das boas práticas a nível europeu. Já o Prémio Personalidade Acqualive 2018, escolhido pelas principais associações do sector da água, reconheceu o trabalho desenvolvido por Francisco Nunes Correia, fundador da PPA – Parceria Portuguesa para a Água, ex-ministro do Ambiente e atualmente professor catedrático de Recursos Hídricos e Ambiente no Instituto Superior Técnico.

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  • Sustentabilidade
    abril 2018