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  • Nova estratégia nacional aposta no hidrogénio como “uma das principais soluções para a descarbonização”

    O Governo português aprovou, em final de Julho, a Estratégia Nacional para o Hidrogénio (EN-H2), prevendo um investimento de sete mil milhões de euros. Até 2030, o objetivo é que o hidrogénio represente 5% do consumo final de energia, sendo encarado pelo Executivo como “uma das principais soluções para a descarbonização da economia”.

    O documento, que esteve em consulta pública e foi debatido em seis sessões com agentes das áreas da Inovação e Desenvolvimento, Indústria, Transportes, Energia, Formação, Qualificação e Emprego, traça o caminho para promover a “introdução gradual deste gás como pilar sustentável e integrado na mais abrangente estratégia de transição para uma economia descarbonizada”.

    Ao cumprir a estratégia, Portugal vai conseguir reduzir a importação de gás natural em entre 380 a 740 milhões de euros e criar de 8500 a 12000 novos empregos diretos e indiretos, prevê o ministério do Ambiente e da Ação Climática.

    Na estratégia, destacam-se cinco iniciativas centrais: a criação de um projeto âncora de produção de hidrogénio verde, em Sines; a descarbonização do setor dos transportes pesados; a descarbonização da indústria nacional; a criação de um laboratório colaborativo para o hidrogénio; e a formalização de uma candidatura ao IPCEI (Projeto Importante de Interesse Europeu Comum) Hidrogénio.

    “O reconhecimento da importância do hidrogénio verde reside no facto de, entre outros, ser um portador de energia com elevada densidade energética, o que lhe permite ser uma solução para processos industriais intensivos, para o armazenamento de energia produzida através de fontes renováveis e para o surgimento de outros combustíveis de base renovável, como é o caso dos combustíveis sintéticos para o setor dos transportes marítimos e aviação. Como tal, o hidrogénio verde apresenta-se como uma válida opção para potenciar o cumprimento dos objetivos nacionais de incorporação de fontes renováveis no consumo final de energia e para a descarbonização, com particular ênfase na indústria e na mobilidade”, pode ler-se no documento.

    Mais informações aqui.

  • Sustentabilidade
    dezembro 2020